Ultrassom 3D/4D
A evolução da medicina e o auxílio da tecnologia trouxeram avanços para diversos métodos diagnósticos e exames, como a ultrassonografia em 3D e 4D, exames que possibilitam visualizar o bebê em três e até quatro dimensões.
A ultrassonografia 3D é caracterizada como uma evolução do exame bidimensional, uma vez que sua imagem é composta por diversas outras, apresentando inclusive a pele que envolve o bebê, bem como detalhes de formatos, como o nariz e a boca.
Por sua vez, a ultrassonografia 4D dá o mesmo resultado e possibilita a visualização de cenas em tempo real, acompanhando os movimentos do feto.
As ultrassonografias 3D e 4D possibilitam uma melhor visualização do feto do ponto de vista médico e também dos pais. Em determinadas situações, o exame também pode ser solicitado para exibir detalhes de malformações externas.
Após a 26ª semana de gestação, é possível ter uma visão mais nítida do rosto do feto, porém, pode não ser perfeita, visto que existe pouco tecido adiposo sob a pele. Sendo assim, após a 32ª semana, o bebê está maior e ocupa um grande espaço, o que pode influenciar nas boas imagens do método. Portanto, o melhor período para realização do ultrassom 4D é entre a 26ª e 32ª semana de gravidez.
É importante esclarecer que para uma imagem de boa qualidade, é necessário estar atento com a posição do feto, do cordão umbilical, da quantidade de líquido amniótico e da quantidade de gordura que há na barriga da mãe.
Os exames em 3D e 4D também apontam mal formações. Exemplos são os problemas na coluna, malformações nos órgãos, no cérebro e lábio leporino. Os métodos podem gerar uma imagem mais próxima da realidade, o que permite a identificação de detalhes com mais eficiência.
Por fim, a realização dessas ultrassonografias não exclui a necessidade de realização da ultrassonografia tradicional na gravidez, de acordo com as indicações do obstetra, considerando cada gestação individualmente.
Dra. Paula Lazaro,
Ginecologia, Obstetrícia
e Medicina Fetal
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